6.7.16

Relação com a comida

Há um atrás tinha uma série de IDEIAS sobre o tipo de alimentação que queria proporcionar à minha filha (zero açúcar, pouco trigo, nada de leite de vaca,...).
Um ano depois, com a MM na creche e com quase dois anos, estou muito menos fundamentalista.
Depois de ler o texto em baixo numa rede social fiquei a pensar...
Se calhar o melhor é dar comida boa A MAIOR PARTE DAS VEZES mas SEM valorizar a comida.
O meu objectivo já não é DIZER que a minha filha não come Cérelac nem bolacha Maria, mas sim SENTIR que a minha filha NÃO USA a comida como recompensa nem como castigo.

«Sou psicóloga clínica e psicoterapeuta.
Trabalho com obesidade e perturbações do comportamento alimentar. Nenhuma delas surgiu do vício em açúcar por si só. A comida torna se um vicio pois serve de compensação emocional de alguma coisa. A partir daí sim,desenvolvem-se perturbações a vários níveis. Anorexia,bulimia, binge eating disorder,ortorexia (cada vez a ganhar mais terreno).
Enquanto mãe o que quero? Que a minha filha tenha ZERO de relação com a comida. Que comer chocapic ou uma maçã tanto lhe dê. Mas que escolha a maçã a maior parte das vezes.Que a comida seja funcional e nunca,nunca um assunto central na vida dela.
Que ela cresça como eu: a beber coca cola fora de casa e em dias especiais. Que de vez em quando se encha de gomas. Que faça muito desporto. Que tenha sempre a sua disposição pão,leite,ovos,fruta,carne e peixe. E muitos hidratos. E que se relacione com tudo isto de uma forma completamente desprendida
A mim nunca me há de ouvir falar de comida. Há de a ter à sua disposição.
E quando percebo que na escola ou fora de casa comeu alguma coisa que eu não lhe daria,penso: aproveita bem,que em casa não terás! Penso,não digo :)»




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